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Ibovespa (IBOV) reduz perdas, mas ainda fecha em queda com recuo de petroleiras

Em sessão de elevada volatilidade, o Ibovespa (IBOV) fechou esta terça-feira (5) em queda.
O índice de referência da B3 (B3SA3) encerrou o dia com desvalorização de 0,32%, a 98.294,64 pontos. No patamar mais baixo do pregão, chegou a cair mais de 2%, a 96.499,42 pontos, renovando mínima intradia desde 3 de novembro de 2020.
Grande parte do movimento de baixa veio dos mercados norte-americanos, que viram S&P 500 e Nasdaq reverterem a tendência negativa no fim da tarde.
Preocupações quanto a uma possível recessão nos EUA pressionaram as Bolsas hoje, enquanto investidores aguardam a divulgação nesta quarta (6) da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), que levou a uma elevação em 0,75 ponto percentual da taxa de juros, a 1,5-1,75% ao ano.
A maior pressão para o Ibovespa veio das empresas do setor de óleo e gás, que derreteram em meio à queda dos preços do petróleo.
Na ponta positiva, destaque para os papéis de varejo, como Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3).
Queda do petróleo
Esta terça foi de forte queda para o petróleo, à medida que crescem os temores de que uma possível recessão global diminua a demanda pela commodity.
Os contratos futuros do petróleo Brent para setembro chegaram a despencar mais de 10% hoje, com o barril atingindo US$ 101,14 na mínima do dia.
Segundo o Citigroup, o petróleo pode cair para US$ 65 o barril até o fim deste ano – e para US$ 45 em 2023 – se houver uma recessão que prejudique a demanda.
A perspectiva é baseada na ausência de qualquer intervenção dos produtores da Opep+ e um declínio nos investimentos em produção, de acordo com o relatório do banco.
A queda do petróleo nesta terça puxou as ações de petroleiras brasileiras para baixo.
Os papéis da Petrobras (PETR3)(;PETR4) recuaram 4,27% (ordinários) e 3,81% (preferenciais), enquanto PetroRio (PRIO3), 3R Petroleum (RRRP3), PetroReconcavo (RECV3) e Enauta (ENAT3) registraram perdas de 7,11%, 7,44%, 5,66% e 4,39%, respectivamente.
PEC dos Auxílios
O relator da PEC na Câmara, deputado Danilo Forte (União-CE), disse ontem que queria realizar algumas mudanças no texto: suprimir dispositivos que estabelecem o estado de emergência e incluir motoristas de aplicativos, como Uber e 99, dentre os beneficiários de novos auxílios.
No entanto, Forte, convencido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), voltou atrás e deve manter o texto aprovado no Senado após o Palácio do Planalto se mostrar disposto a impedir qualquer mudança na proposta.
O deputado disse que vai manter o estado de emergência, podendo acrescentar o termo “comoção social”.
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse nesta terça que a intenção do Executivo é votar a PEC da forma como passou no Senado, sem alterações.
Segundo Barros, o texto da PEC será incluído na PEC do Etanol na comissão especial para votar em plenário a soma dos dois textos.
A PEC aprovada no Senado viabiliza a criação de benefícios a caminhoneiros e taxistas e amplia auxílios já existentes.
A proposta, chamada de PEC dos Auxílios ou PEC “Kamikaze”, cria um auxílio de R$ 1 mil para os caminhoneiros autônomos, além de um benefício ainda sem valor para os taxistas.
O texto também amplia o Auxílio-Brasil para R$ 600 e o vale-gás para R$ 120 a cada dois meses.
Além disso, foi acrescentado no texto um aumento de R$ 500 milhões na verba do programa Alimenta Brasil, de compra de alimentos de pequenos produtores e povos indígenas pelos órgãos públicos.
Por Money times